terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Migrações atuais

 Migrações na atualidade.

8º ano - Geografia

Os principais fluxos migratórios nos últimos anos.

Os anos 2000 foram cenário de movimentos maciços de população que fogem dos conflitos, da pobreza e de perseguições. Abaixo, alguns casos:

Desde 2011: Síria.

O conflito na Síria, que começou com a repressão das manifestações pró-democracia, deixou mais de 360.000 mortos desde março de 2011. Neste país de aproximadamente 23 milhões de habitantes antes da guerra, mais da metade da população se viu obrigada a fugir de seus lares por causa dos combates. No interior do país há cerca de 6,6 milhões de sírios deslocados.

O restante, mais de 5,6 milhões, fugiram para o exterior, a maioria a países vizinhos, segundo os últimos dados da Agência da ONU para os Refugiados (Acnur).

A Turquia é o país que acolhe mais sírios registrados pela Acnur, com mais de 3,6 milhões. Em seguida estão Líbano (menos de 1 milhão a 1,5 milhão, segundo Beirute) e Jordânia (de 673.000 a 1,3 milhão, segundo Amã).

Centenas de milhares de sírios se refugiaram também na Europa, sobretudo na Alemanha.

2013-2018: Sudão do Sul.

O Sudão do Sul, que conquistou sua independência em 2011, foi cenário de uma guerra civil durante quase cinco anos, é caracterizado pelas atrocidades de caráter étnico. O conflito entre dezembro de 2013 e setembro de 2018 deixou mais de 380.000 mortos e obrigou cerca de 4,2 milhões de pessoas, um terço da população, a fugir.

Segundo o Acnur, quase 2,2 milhões de pessoas deixaram o país para ir a Uganda (785.000), Sudão (764.000) e Etiópia (422.000). Trata-se de uma das piores crises humanitárias do mundo.

2015: um recorde na Europa.

A chegada maciça e continuada de migrantes por vários anos provocou uma grave crise migratória e política na Europa, onde os governos endureceram suas condições de acolhida e, em alguns casos, restabeleceram os controles fronteiriços.

Depois do recorde de mais de 1 milhão de migrantes em 2015, o número de chegadas pelo mar Mediterrâneo (de origem síria, iraquiana, afegã e da África subsaariana) tende a cair. Em 2016 foram mais de 362.000, e em 2017, 172.000. Desde o início de 2018, 132.500 migrantes chegaram à Europa, 108.400 deles pelo mar, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Cerca de 2.130 pessoas morreram nessa tentativa. À medida que foram fechando as rotas migratórias no Mediterrâneo oriental (Turquia-Grécia) e central (através da Líbia ou da Tunísia para a Itália), a pressão foi sendo acentuada na rota ocidental, sobretudo no Marrocos. As redes de tráfico de migrantes aumentaram suas atividades rumo à Espanha que, com quase a metade das chegadas, se tornou neste ano a principal porta de entrada da imigração clandestina na Europa.

 A partir de 2015: Venezuela -

Segundo as Nações Unidas, cerca de três milhões de venezuelanos vivem no exterior, dos 2,3 milhões emigraram desde 2015, fugindo da grave crise econômica, política e social que atravessa o país. A Colômbia, que compartilha 2.200 km de fronteira com a Venezuela, acolhe mais de 1 milhão; o Peru, pelo menos 550.000; e o Equador, cerca de 300.000. Em agosto deste ano, uma estimativa divulgada em agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que cerca de 30,8 mil venezuelanos vivem no Brasil atualmente.

O Acnur acredita que esse êxodo de venezuelanos que escapam da hiperinflação e da escassez é o mais expressivo fluxo migratório da história recente da América Latina.

- 2018: Honduras -

Uma caravana de milhares de migrantes, principalmente hondurenhos que saíram de seu país escapando da violência e da pobreza, alcançou em meados de novembro deste ano à fronteira com os Estados Unidos.

Outras caravanas procedentes de América Central se juntaram e os migrantes percorreram milhares de quilômetros a pé, de ônibus ou em veículos que os ajudavam, na esperança de obter o status de refugiados nos Estados Unidos.

Cerca de 6.000 pessoas se reuniram na cidade mexicana de Tijuana, mas não conseguiram cruzar a fronteira, para onde o presidente Donald Trump deslocou milhares de soldados.

Migrações atuais: Causas

Económicas: O desemprego e os baixos salários são fatores de natureza económica que levam os indivíduos a deixarem determinadas áreas e a dirigirem-se para outras, na tentativa de melhorarem a sua situação financeira. Os fortes fluxos migratórios dos anos 60, pelas dificuldades económicas das populações dos países do sul da Europa e do norte de África deveram-se ao forte crescimento natural (grandes taxas de natalidade e diminuição da taxa de mortalidade) e à necessidade de reconstrução da Europa do pós-guerra.

Naturais: O abandono de lugares que são alvo de catástrofes naturais (sismos, inundações, erupções vulcânicas, etc.) é frequente.

Étnicas: As rivalidades entre grupos étnicos diferentes provocam a saída de numerosas pessoas de algumas áreas.

Religiosas: A fuga a perseguições religiosas é, em alguns casos, o motivo de migrações.

Políticas: As guerras e a existência de determinados regimes políticos fazem com que a população fuja de determinadas áreas para se refugiar noutras, que consideram mais seguras.

Sociais: A deslocação de população para outras áreas deve-se à procura de condições sociais que não encontram nas áreas de origem. (O hospital para 1 familiar, a faculdade, etc.)

Ambientais: Embora com fraca expressão existem já casos de migrações provocadas pela fuga a condições ambientais indesejáveis.

O relatório anual do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) divulgou que o número de pessoas fugindo de guerras, perseguições e conflitos atingiu a marca de 70,8 milhões em 2018. Hoje, (2019) o mundo vive a maior crise migratória pós Segunda Guerra Mundial.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Cartografia – exercícios 6º ano.

 Cartografia – exercícios 6º ano.

A cartografia é a ciência que estuda e elabora os mapas

1)Sobre a técnica de criação e projeção de mapas, assinale o que for incorreto:

a) As projeções cartográficas são técnicas de representação do globo esférico da superfície terrestre em um plano, por isso, sempre haverá distorções.

b) Mapas temáticos são mapas especializados em um determinado tema, como áreas industriais, relevo, hipsometria, clima, dentre outros.

c) Os símbolos cartográficos podem variar entre zonais, lineares e pontuais.

d) Legenda é a parte de um mapa responsável por apontar a proporção entre a superfície real e a representação gráfica dessa superfície.

e) Os SIG’s (Sistemas de Informações Geográficas) são resultado da união entre as técnicas milenares da Cartografia e as inovações gráficas e tecnológicas.

2) Rochas, relevo e solos são temas respectivos dos seguintes mapas:

a) pedológico, geomorfológico e geológico.

b) litológico, pedológico e geomorfológico.

c) geomorfológico, topográfico e fito ecológico.

d) geológico, geomorfológico e pedológico.

3) Quais são os elementos primordiais para a correta leitura dos mapas?

4) A cartografia utiliza a técnica de sensoriamento remoto na análise e interpretação do espaço geográfico. Das alternativas abaixo uma indica corretamente o material utilizado por essa técnica. Assinale-a.

A) 

Cartas náuticas, cartas marítimas e radares.

B) 

Termógrafo, bússolas e curvímetro.

C) 

Telescópio, satélites e altímetros.

D) 

Astrolábio, bússola e clinômetro.

E) 

Fotos aéreas, imagens de radar e de satélites.

 

 

Industrialização Tardia ou Retardatária 9º ano

 Industrialização Tardia ou Retardatária

Industrialização tardia é quando países subdesenvolvidos onde ainda predomina principalmente a agricultura e demora mais tempo do que países mais ricos e desenvolvidos para ter parques industriais de tecnologia avançada.

Ao longo da história a produção industrial tem modificado profundamente o espaço geográfico. Em pouco mais de 100 anos de revoluções industriais, o mundo tem vivido constantes transformações principalmente na área tecnológica, surgem novas máquinas, há mais consumo de energia e ampliação do mercado consumidor.


Antes do período da industrialização os produtos eram fabricados artesanalmente nas manufaturas, depois com o surgimento da indústria no final do século XVIII, a produção passou a ser em grande escala, diminuindo o custo e o tempo de produção e gerando mais lucros. A industrialização pode ser dividida em três etapas: a clássica (ou original), planificada (ou socialista) e periférica (tardia ou retardatária), isso do ponto de vista político-administrativo. No que diz as evoluções tecnológicas podem ser classificadas em: Primeira, Segunda e Terceira Revolução Industrial.

As características da industrialização do ponto de vista político-administrativo:

Industrialização Clássica: é a primeira Revolução Industrial, surgiu na Inglaterra no final do século XVIII.

Industrialização planificada: é regida pelo estado, ou seja, a indústria não era privada, isso ocorreu em países socialistas, como a Rússia.

Industrialização tardia: é característica das nações periféricas que se industrializaram muito tempo depois da Primeira Revolução. Países como Brasil, Argentina e México são exemplos de países de industrialização tardia.

A industrialização retardatária ou tardia é aquela que teve seu acontecimento momentos depois do início da industrialização que ocorreu na Europa, que foi o grande marco desse processo. Sendo assim, essa industrialização apresenta características como menor desenvolvimento por ter apresentado condições econômicas para ocorrer anteriormente, por exemplo, é o caso do Brasil, que passou pela industrialização muito depois dos demais países.

A industrialização no Brasil começou mais tarde que muitos países e isso se deve à forma como se deu nossa colonização por Portugal. A industrialização no Brasil foi historicamente tardia ou retardatária, sendo considerado um país emergente ou em desenvolvimento. Enquanto a Europa vivia sua Primeira Revolução Industrial, o Brasil ainda estava no regime de economia colonial.

Enquanto o Brasil foi colônia de Portugal, esteve impedido de se desenvolver industrialmente (1500 a 1822). A metrópole proibia o estabelecimento de fábricas, a fim de que os brasileiros consumissem os produtos manufaturados portugueses. Apenas no final do século XIX o Brasil começou a se desenvolver industrialmente. É que os cafeicultores de São Paulo e Rio de Janeiro passaram a investir em fábricas simples. Eram indústrias de tecidos, calçados e outros produtos de fabricação menos trabalhosa. A mão de obra usada era formada por imigrantes italianos.

O final do século XX e os dias atuais

O final do século XX e os dias atuais

Durante as décadas de 1970, 1980 e início de 1990, a industrialização do Brasil cresceu menos devido à crise econômica. A abertura comercial de Fernando Collor atrapalhou o crescimento da indústria brasileira, com a redução gradual das tarifas de importação. Mas a implantação do Plano Real estabilizou a economia e a indústria nacional novamente voltou a crescer (1994).

Hoje o Brasil tem uma significativa base industrial, mas ainda é dependente de algumas tecnologias externas.

 

7º ano – Regionalização do Brasil

 O Brasil é um país que possui grande extensão territorial (8.514.876 Km2), sendo considerado um país continental. Essa grande área já passou por diversas divisões administrativas. O Tratado de Tordesilhas (1494) foi o primeiro responsável por uma divisão no território que hoje corresponde ao Brasil, na qual a porção leste ficou sob domínio de Portugal e a porção oeste pertencendo à Espanha.

Outra divisão ocorreu com as Capitanias Hereditárias (1534), que consistiu na fragmentação do território brasileiro em quinze faixas de terra. Numa alternativa de administração territorial, o império português disponibilizou a algum membro da corte que fosse de confiança do Rei, uma das capitanias. Os donatários deveriam governar e promover o desenvolvimento da capitania na qual se tornasse responsável.

Posteriormente, com o intuito de adaptar às características econômicas, culturais, físicas e sociais dos Estados em uma mesma região, o território nacional passou por diversas regionalizações.

Essa proposta de divisão regional do Brasil surgiu para ser utilizada no ensino de geografia. Os critérios utilizados foram apenas os elementos – clima, vegetação e relevo. Dividia o país em cinco regiões:

Setentrional;

Norte Oriental;

Oriental;

Meridional.

Em 1940, o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) elaborou uma nova proposta de divisão para o país que, além dos elementos físicos, considerou os aspectos socioeconômicos. A região Norte era composta pelos estados do Amazonas, Pará, Maranhão e Piauí e pelo território do Acre. Goiás e Mato Grosso formavam com Minas Gerais, a região Centro. Bahia, Sergipe e Espírito Santo formavam a região Leste. O Nordeste era composto por Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro pertenciam à região Sul.
 

De acordo com a divisão regional estabelecida em 1945, o Brasil passou a ter sete regiões: Norte, Nordeste Ocidental, Nordeste Oriental, Centro-Oeste, Leste Setentrional, Leste Meridional e Sul. Na porção norte do Amazonas foi criado o território de Rio Branco, atual estado de Roraima; no norte do Pará foi criado o Estado do Amapá. Mato Grosso perdeu uma porção a noroeste (batizado como território de Guaporé) e outra ao sul (chamado território de Ponta Porã). O Sul, Paraná e Santa Catarina foram cortados a oeste, criando o território de Iguaçu.

Ponta Porã e Iguaçu foram extintos, e os Estados do Maranhão e do Piauí passaram a integrar a região Nordeste. Bahia, Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro formavam a região Leste. Brasília foi criada em 1960, e o Distrito Federal, capital do país, foi transferido do Sudeste para a Região Centro-Oeste. Em 1962, o Acre tornou-se estado autônomo e o território de Rio Branco recebeu o nome de Roraima.

Em 1970, o Brasil recebeu o desenho regional atual. Foi criada a região Sudeste, composta pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, sendo agrupados a Minas Gerais e Espírito Santo. O Nordeste recebeu Bahia e Sergipe. Todo o território de Goiás, ainda não dividido, pertencia ao Centro-Oeste. Mato Grosso foi dividido alguns anos depois, dando origem ao estado de Mato Grosso do Sul.


A regionalização atual é de 1970, adaptada em 1990, em virtude das alterações da Constituição de 1988. Com as mudanças realizadas, ficou definida a divisão brasileira que permanece até os dias atuais. O Estado do Tocantins foi criado após o desmembramento do norte de Goiás e incorporado à região Norte; Roraima, Amapá e Rondônia tornaram-se estados autônomos; Fernando de Noronha deixou de ser federal e foi incorporado ao estado de Pernambuco.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

8º ano - Migrações atuais no mundo

 

Migrações atuais no mundo

Migrar corresponde à mobilidade espacial da população, ou seja, é o ato de trocar de país, estado, região, ou até mesmo de domicílio. A migração internacional consiste na mudança de moradia com destino a outro país. Tal ocorrência vem sendo promovida ao longo de muitos anos, a exemplo disso cita-se a migração forçada de africanos no intento de realizarem trabalhos escravos em outros continentes. A partir daí, esses fluxos migratórios internacionais têm se intensificado cada vez mais nas últimas décadas.

O processo de migração internacional pode ser desencadeado por diversos fatores: em consequência de desastres ambientais, guerras, perseguições políticas, étnicas ou culturais, causas relacionadas a estudos em busca de trabalho e melhores condições de vida, entre outros. O principal motivo para esses fluxos migratórios internacionais é o econômico, no qual as pessoas deixam seu país de origem visando à obtenção de emprego e melhores perspectivas de vida em outras nações.

Conforme relatório de desenvolvimento humano de 2009, realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), aproximadamente 195 milhões de pessoas moram fora de seus países de origem, o equivalente a 3% da população mundial, sendo que cerca de 60% desses imigrantes residem em países ricos e industrializados. No entanto, em decorrência da estagnação econômica oriunda de alguns países desenvolvidos, estima-se que em 2010, 60% das migrações ocorram entre países em desenvolvimento.

Os principais destinos da migração internacional são os países industrializados, entre eles estão: Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e as nações da União Europeia. Os Estados Unidos possuem o maior número de imigrantes internacionais – dos 195 milhões, 39 milhões residem naquele país.

A migração internacional promove uma série de problemas socioeconômicos. Em face das medidas tomadas pela maioria dos países desenvolvidos no intento de restringir a entrada de imigrantes, o tráfico destes tem se intensificado bastante. No entanto, esses mesmos países adotam ações seletivas, permitindo a entrada de profissionais qualificados e provocando a “fuga de cérebros” dos países em desenvolvimento, ou seja, pessoas com aptidões técnicas e dotadas de conhecimentos são bem-vindas.
Outra consequência é o fortalecimento da discriminação atribuída aos imigrantes internacionais, processo denominado “xenofobia”.

 

Cartografia - 6º ano

6º ano –Cartografia.

 

Cartografia é a área do conhecimento que se preocupa em produzir, analisar e interpretar as diversas formas de se representar a superfície, como os mapas, as plantas, os croquis e outras composições. Ela é abordada tanto como uma ciência como uma expressão de arte, uma vez que também permite a produção de imagens e construções culturais sobre os espaços por ela representados.

Em algumas definições, a cartografia também é entendida como sendo o conjunto de técnicas resultantes da observação direta ou indireta (através do uso de imagens ou aparelhos) para documentar, retratar e representar os espaços natural e geográfico para a produção de cartas, mapas, plantas, maquetes e outros documentos.

Além disso, existem proposições que não consideram a cartografia nem como arte e muito menos como ciência, mas sim como método acadêmico-científico, uma vez que os mapas seriam apenas os meios ou instrumentos para a compreensão da realidade e não uma finalidade em si mesma.

Diferenças conceituais à parte, a produção de mapas e desenhos para a representação do espaço é muito antiga. O mapa mais antigo que se tem notícia data de 2.500a.C., confeccionado na Babilônia sobre uma placa de argila para representar a localização de um rio que, segundo especialistas, trata-se do Eufrates.

De lá pra cá, muita coisa mudou, a tecnologia transformou as ciências e as sociedades e a Cartografia moderna se constituiu com o aprimoramento na medição e relação entre distâncias e medidas. Ao longo do século XVI, a produção de mapa conheceu um de seus maiores saltos qualitativos, quando a demanda por cartas náuticas se elevou em função das expansões ultramarinas europeias, muito recorrentes em uma época que ficou conhecida como o período das Grandes Navegações.

 A cartografia é uma importante ferramenta para a compreensão do espaço geográfico.

 Tempos depois, os avanços tecnológicos relacionados às três revoluções industriais permitiram um aprimoramento das técnicas cartográficas, sobretudo na produção de imagens a partir de fotografias aéreas, procedimento denominado aerofotogrametria. O desenvolvimento dos satélites e do Geoprocessamento foram (e ainda são) fundamentais para o aperfeiçoamento dos mapas e a função de representar o espaço geográfico.

Na presente seção, abordaremos alguns temas referentes ao tema em tela, sobretudo aqueles que dizem respeito ao entendimento dos mapas, haja vista que a sua correta leitura se faz necessária tanto para a Geografia quanto para outras ciências, como a História. Esperamos, com isso, oportunizar um aprendizado sobre temas como os tipos de mapas, os elementos cartográficos, a noção de escala, as representações cartográficas e muitos outros.