quinta-feira, 5 de novembro de 2020

O Brasil e o mundo - 7º ano Geografia

O Brasil em um Mundo Globalizado

Por ser um país integrado a economia mundial capitalista e com conexões culturais com diversos países do mundoo Brasil está participando nas atividades do mundo globalizadoO Brasil possui uma economia aberta ao mercado internacional, ou seja, nosso país vende e compra produtos de diversos tipos para diversas nações.

Como o Brasil tem procurado se desenvolver em meio a um mundo totalmente globalizado. Que medidas o Brasil adota, para se expandir economicamente? Existe multinacionais brasileiras? Não é de agora que o Brasil apresenta transformações tecnológicas que se manifestam na sociedade brasileira. Mas foi desde 1990 que a globalização teve maior impacto. Nesse período a economia brasileira passava por uma série de crises: déficit público elevado; escassez de financiamento para atividade produtiva e para ampliação de infraestrutura; inflação; no final da década de 80 a inflação chegou a 80% ao mês, e os preços subiam diariamente. No início da década de 90, o Brasil passa a adotar ideias liberais, abrindo o seu mercado interno, criando maior liberdade para a entrada de mercadorias e de investimentos externos, derrubando assim, algumas barreiras protecionistas. A ideia era ter o capital estrangeiro como ajuda para retomar ao crescimento econômico. Alegava-se que a economia ia ser beneficente para as empresas nacionais, estimulando o desenvolvimento e recuperar atrasos em alguns setores. Esperava-se, que a economia brasileira fosse mais competitiva, em a ajuda de subsídios e protecionismo.

Subdesenvolvimento

 O subdesenvolvimento se caracteriza por problemas sociais e econômicos no interior de um país. Mas nem todos os países subdesenvolvidos são iguais entre si. Alguns tem elevada capacidade de produção e atraem investimentos do exterior, como é o caso do Brasil. Outros estão praticamente excluídos da ordem econômica mundial e depende de ajuda humanitária para a sobrevivência da população. Isso mostra que o processo da globalização tem sido bem diferentes entre os países ricos e os pobres, sendo que a pobreza tem aumentado até em países ricos. Apesar de a globalização ter acentuado os problemas nos países do Norte, tem sido bem mais grave nos países do Sul, que possuem recursos limitados. As diferenças entre os países do mundo atual são enormes. Os países do G8 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Canadá) são responsáveis pela produção de cerca de 56% de toda a riqueza do mundo. Todos os outros países, aonde vivem 85% da população, produzem os 44% restantes. Essas diferenças socioeconômicas tendem aumentar a cada ano com o desenvolvimento técnico-científico acelerado e concentrado nos países desenvolvidos. Segundo o Relatório de 2002 do Estudo de População das Nações Unidas, cerca de três milhões de pessoas vivem com menos de três dólares por dia.

Esta charge retrata bem a situação de muitas pessoas em países pobres 

 O desenvolvimento tecnológico é bem importante para o processo de globalização, e o Brasil no início do século XXI ocupava a 43° posição do ranking de conquistas tecnológicas. O Consenso de Washington refere-se a um conjunto de ideias criadas, em 1989, visando ajudar no desenvolvimento da América Latina. O economista John Willianson reuniu o consenso de alguns pontos principais propostos pelas grandes instituições financeiras. De acordo com o Concurso de Washington, os países teriam de: 

- Diminuir a dívida do governo, para isso promover o corte de salários e demissões dos funcionários públicos em excesso, e realizar mudanças nas leis trabalhistas, na previdência social, e na aposentadoria.

- Promover uma reforma no sistema de arrecadação e atribuição de impostos, para que as empresas pagassem meios e tivessem mais chance de competitividade.

O Consenso de Washington também propunha a abertura comercial, o aumento de facilidades para saída e entrada de capitais, e a privatização de empresas estatais.

Seguir as sugestões do Consenso não eram obrigatórias, mas eram necessário cumpri-las para receber ajuda financeira externa e atrair capitais estrangeiros.

 Abrindo a Economia no Brasil

Foi por volta de 1990 que o Brasil reduziu os impostos de importação, e os produtos importados passaram a entrar de forma bem ampla no mercado brasileiro. A oferta de produtos cresceu, e os preços permaneceram os mesmos ou caíram; esses produtos importados passaram a tomar o espaço das industrias nacionais, que foram obrigadas a fechar. A balança comercial acumular déficits por vários anos no decorrer de 1990. O governo, também, passou a incentivar por meio de incentivos fiscais e privatização das empresas estatais, os investimentos externos no Brasil. Com a rapidez da abertura da economia brasileira, muitas empresas nacionais não se adaptaram a nova regra: “é melhor vender do que falir”. Em apenas uma década as multinacionais dobraram sua participação na economia brasileira, passaram a comprar algumas empresas nacionais ou se associaram a elas.

As multinacionais investem principalmente em tecnologia, contribuindo para a geração de cortes de empregos. De uma maneira geral, nos setores em que ocorreu a privatização, diminuíram os empregos e as condições de trabalho pioraram. Na mesma proporção da abertura do mercado o desemprego aumentou, e a possibilidade de voltar ao mercado de trabalho fica cada vez mais distante, pois as vagas vão sendo preenchidas pelas novas tecnologias de produção e sistemas informatizados. Mesmo com a abertura de postos de trabalho em setores que mostraram crescimento, como turismo, publicidade, telefonia, não compensaram os que foram fechados. Poucos países adotaram amplamente as ideias neoliberais, e ingressaram de foram plenas no processo de globalização. Isso ocorreu penas em alguns países da América latina, como por exemplo o Brasil. Outros países, como a China e Índia, preferiram mais restrita e gradual, exigindo a instalação de indústrias em setores estratégicos e em associações com empresas nacionais.

A partir do final do século XX, as mudanças estão sendo tão intensas que trabalhadores e empresas ainda estão tentando se adaptar a nova realidade. A privatização das empresas permanecia no centro dessas mudanças. Mas outras mudanças ocorriam no Brasil, como a concessão para explorar os sistemas de transporte, o fim da proibição da participação de empresas estrangeiras nos setores de comunicações e o fim do monopólio da Petrobrás para exploração de petróleo. Alegavam que as empresas estatais estavam endividadas, e só davam prejuízos, sobrevivendo apenas com a ajuda de subsídios do governo. Em alguns casos essa afirmação era verdadeira, mas em outras não, e foi nessas que ocorreram as maiores privatizações. Como por exemplo, o Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional, que, apesar de terem altas dívidas, davam bastante lucro ao Brasil, e tinham condições de cumprir os seus compromissos financeiros. 

A privatização sofreu inúmeras críticas. Por exemplo: parte do dinheiro foi emprestado pelos cofres públicos, para a privatização, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além disso, para atrair compradores, pagar as dívidas das empresas, elevou-se as tarifas de telefonia e energia. Com a privatização de setores estratégicos, o Brasil, passou a se caracterizar por um processo de desnacionalização da economia. Em meados do século XXI, entre as 500 maiores emersas do mundo, 400 estavam instaladas no Brasil. A ampliação das empresas estrangeiras, e da presença do capital estrangeiro não ajudou em elevar as taxas de crescimento econômico. O que ocorreu foi simplesmente a substituição da empresa nacional pelo capital estrangeiro.

 Multinacionais brasileiras

As empresas brasileiras também têm participação em investimentos externos, e estão presentes em outros países. Em uma década o número de empresas brasileiras em outros países elevou 500%. Em 2001, havia 350 empresas instaladas no exterior. Apesar desse aumento da participação do Brasil no comércio mundial, ela continua sendo reduzida. A participação do Brasil representa cerca de 1% de todas as transações que ocorrem no mundo. As exportações brasileiras são: café, açúcar, minério de ferro e outros produtos que possuem baixo valor comercial. Por outro lado, as importações do Brasil são bens de consumo de alta tecnologia, e possuem valor elevado. Os produtos brasileiros ainda precisam entrar as medidas protecionistas dos países desenvolvidos. Por exemplo: a agropecuária, que se tornou bem competitiva, tem dificuldades para entrar nos Estados Unidos, Japão e União Europeia. Nesses países os produtos recebem taxas até ficaram com um preço elevado, e os agricultores locais recebem subsídios que são proibidos pelas regras da OMC.

 O Brasil no Mercosul

 As relações comerciais entre do Mercosul, tiveram avanços e vários projetos de infraestrutura, que começaram a ser desenvolvidos com o aumento desse mercado. Os países que fazem parte do Mercosul, representam cerca de 42% da população da América do Sul, e mais da metade do valor da economia que é produzida nesta parte do continente. Junto com a Bolívia, que teve participação no Mercosul como membro-associado a uma zona de livre comercio, o Brasil construiu o maior gasoduto da América latina, que liga a Bolívia aos estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais. Em 1999, passou a surgir algumas divergências entre Brasil e Argentina. Devido à crise econômica, principalmente na Argentina, fez com que o comércio dentro do bloco sofresse uma queda. Apesar de ser uma união aduaneira, o Mercosul, tem apresentado ser semelhante a uma integração de uma zona de livre comércio.



O Brasil e o BRICS

Em 2001, o economista britânico Jim O ‘Neil formulou o acrônimo "Bric", utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos.

A partir de 2006, o grupo passou a ser um mecanismo internacional, quando o Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações Unidas. Em 2009, os encontros passaram a ser anuais e a contar com a presença dos chefes de Estado e governo.

Até o fim desta década, os Brics devem alcançar um PIB combinado de US$ 25 trilhões, segundo projeção do criador do termo, Jim O'Neill.

Os maiores avanços foram em temas de saúde. Desde janeiro, os cinco países lançaram as bases para uma rede de bancos de leite humano – tema no qual o Brasil é referência mundial. Também há esforços para a pesquisa integrada de diagnósticos e medicamentos de combate à tuberculose.

Na área econômica, uma das principais ações foi a criação, em 2014, do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco do Brics, com o objetivo de aumentar o investimento em infraestrutura e desenvolvimento sustentável nas economias emergentes.

 

https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/11/13/entenda-o-brics-grupo-formado-por-brasil-russia-india-china-e-africa-do-sul.ghtml

 

 













Processo de comunicação - 6º ano Geografia

 Processo de comunicação

 A comunicação acompanha o ser humano desde seu nascimento, sendo processada em todo tempo, independentemente da forma ou da localização. O sucesso de toda a atividade profissional é uma comunicação eficaz.

O processo de comunicação, ocorre quando o emissor emite uma mensagem ao receptor, através de, por exemplo, uma chamada telefônica. O receptor interpretará a mensagem que pode ter chegado até ele com algum tipo de barreira e, a partir daí, dará o feedback ou resposta, completando o processo de comunicação

Comunicar significa transmitir e receber mensagens e pode ser realizada por meio de:
-Linguagem falada ou escrita,
-Linguagem de sinais,
-Ideias,
-Comportamentos e atitudes.
No entanto, a comunicação jamais poderá ser compreendida como um fenômeno isolado, pois ela somente será efetiva, se outros elementos estiverem presentes nessa dinâmica.

As Seis Etapas da Comunicação Consciente

·         1 — A definição de uma mensagem. ...

·         2 —Converter essa ideia em linguagem e símbolos. ...

·         3 — Transmitir essa linguagem e esses símbolos a outra (s) pessoa (s) ...

·         4 — Adquirir a linguagem e os símbolos transmitidos. ...

·         5 — Traduzir a linguagem e os símbolos em ideias.

 

https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/os-tipos-de-comunicacao/...

Mundo global da comunicação


Tecnologia da comunicação

Mapa mental.



Aspectos econômicos: Oceania

 Aspectos econômicos da Oceania. 9º ano - Geografia

Economia da Oceania

A economia da Oceania está centrada basicamente na Austrália e na Nova Zelândia, em função do fato de esses dois países, juntos, comporem mais de 90% do continente e serem as duas únicas nações desenvolvidas da região.

O Produto Interno Bruto da Austrália, por exemplo, era de 1,5 trilhão em 2012; o da Nova Zelândia era de 171 bilhões, enquanto o das Ilhas Fiji era de quase quatro bilhões. É claro que essa gigantesca diferença não está somente no nível de desenvolvimento, mas também na diferença territorial e populacional, haja vista que um país com as dimensões e número de habitantes da Austrália tem mais condições de produzir riquezas que aqueles locais que se resumem a um conjunto de pequenas ilhas. Esses pequenos países, aliás, concentram suas atividades econômicas no turismo, em função das belas formas naturais disponíveis, que foram pouquíssimo exploradas. Muitos desses territórios são muito dependentes da importação de alimentos, haja vista a indisponibilidade de terras agricultáveis. Assim, os aspectos da economia da Oceania estão basicamente pautados nas atividades de suas duas principais potências.

Por outro lado, a Austrália e a Nova Zelândia são grandes produtoras de alimentos, constituindo uma agropecuária avançada e extremamente mecanizada, que se vincula a um elevado parque industrial alimentício. No território australiano, destaca-se o cultivo de tabaco, vinho e trigo, contando também com reservas de gás natural, carvão, urânio, minério de ferro, ouro, cobre e muitos outros. É, por conseguinte, um dos países que mais recebem investimentos estrangeiros no mundo. Destacam-se na Economia da Austrália as atividades do setor terciário, que correspondem a quase 70% da produção local de riquezas. As exportações direcionam-se majoritariamente para a Ásia, com destaque para a China, que recebe uma grande quantidade de combustíveis australianos.

Já na Nova Zelândia, as atividades agropecuárias são bastante atuantes na produção de lã, carnes bovinas, ovinas e suínas, além da produção de laticínios e mel em larga escala. Esses produtos são as principais formas de exportação do país. Destaca-se também a produção de recursos energéticos fósseis, como o petróleo, o gás natural e o carvão mineral.

Outro destaque para a economia da Oceania é a existência da APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), que integra Austrália, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné e países da Ásia e das Américas, formando um dos blocos econômicos mais importantes do mundo, por compor economias como a dos Estados Unidos, China e Japão.

Os pequenos países (Fiji, Ilhas Marshall, Ilhas Salomão, Kiribati, Micronésia, Nauru, Palau, Papua-Nova Guiné, Samoa, Tonga, Tuvalu e Vanuatu), além da atividade do turismo na Oceania, também atuam em menor grau em produções agrícolas de subsistência e na atividade da pesca. As suas exportações, basicamente, constituem-se de produtos primários, como o cacau, o coco e a banana.

A China na África

 A China na África

A cooperação comercial entre a China e os países do continente africano vem marcando um renascimento das relações para o desenvolvimento sul-sul, à margem da influência europeia e estadunidense. Há quem considere essa situação como uma espécie de neocolonialismo. Contudo, o desenvolvimento está sendo bilateral, e ao contrário do que costumam fazer as potências coloniais, os chineses não usam essa presença para derrubar ou eleger governos que lhe favoreçam, nem criam protetorados, nem utilizam a África como seu quintal, como os Estados Unidos fazem com a América Latina.

Embora seja inegável que as relações sino-africanas se baseiam na lógica de mercado, o fato é que os interesses próprios de cada uma das partes estão sendo satisfeito, criando uma relação de “ganhar-ganhar”, que responde às necessidades das economias emergentes. A China está na África porque quer os seus recursos, e África abre suas portas à China porque necessita dos seus investimentos.

BRICS

 Blocos econômicos e a China na África    -  8º ano - Geografia

Mecanismo formado por países chamados “emergentes”, o BRICS possui um grande peso econômico e político e pode desafiar as grandes potências mundiais. O BRICS é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

OS Brics e o “Crescimento Econômico para um Futuro Inovador”. - DEFESA TV

África: Comunidades Econômicas Regionais. ESCRITO POR Clarissa Correa Neto Ribeiro

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Anteriormente, para o Observatório, discutimos acerca da integração regional na África, com conceitos introdutórios sobre regionalismo e desafios para a União Africana. O continente demonstra ser uma região fértil para a criação de instituições multilaterais, tendo, ao longo de sua história, desenvolvido diferentes propostas para a cooperação e integração dos países vizinhos. O resultado é a composição de um cenário de coexistência de diversos projetos, cuja coordenação e governança parecem difíceis de ser alcançadas. Conforme abordado, diversas foram as inspirações para a criação de processos regionais na África, desde raízes coloniais a propostas da ONU para o desenvolvimento sub-regional. Contudo, a composição da Organização da Unidade Africana (OUA), antecedente da União Africana (UA), influenciada pelos ideais pan-Africanistas que ganharam força depois da Segunda Guerra Mundial, favorece a mudança de rumos na coordenação regional.

 De modo a viabilizar a criação de uma estratégia continental, através da cooperação e convivência dos blocos, ainda nos anos 1980, o Plano de Ação de Lagos propunha o fortalecimento dos projetos sub-regionais e a coordenação e harmonização de estratégias. Essas proposições também se consolidam com o Tratado de Abuja, que em 1991 estabelece a Comunidade Econômica Africana (CEA) e ressalta a necessidade de promoção das interações dos blocos sub-regionais para a promoção do propósito continental. Os documentos encorajavam ainda a criação de novos mecanismos onde não existissem blocos, de modo que todas as sub-regiões estivessem representadas e integradas. Assim, os projetos se desenvolveram individualmente, com diferentes propósitos e estruturas, compondo as chamadas Comunidades Econômicas Regionais (CERs). Contudo, diante de sua multiplicidade, em julho de 2006, a Assembleia de Chefes de Estado e Governo da União Africana, reunida em sua sétima sessão ordinária, resolveu acatar a recomendação da primeira Conferência dos Ministros Africanos da Integração e racionalizar o número de CERs. A racionalização se refere ao reconhecimento por parte da União Africana dos blocos sub-regionais que fariam parte de sua estratégia para a consolidação da CEA, e cujas políticas deveriam ser trabalhadas de forma harmônica. As CERs selecionadas passam a ser compreendidas como building blocks, ou pilares para a UA e sua escolha se deu de maneira a abranger o maior número de Estados-membros e sub-regiões, evitando a excessiva repetição de afiliações, regiões e propósitos.

A relação entre as CERs e a UA está regida pelo Tratado de Abuja, pelo Ato Constitutivo da UA e é guiada pelo Protocolo de Relações entre as CER e a UA, de 2008. As CERs oficialmente reconhecidas pela UA são 8:

  • Comunidade dos Estados Sahel-saarianos (CEN-SAD)
  • Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA)
  • Comunidade da África Oriental (EAC)
  • Comunidade Econômica dos Estados da África Central (ECCAS)
  • Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (ECOWAS)
  • Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD)
  • Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC)
  • União Árabe do Magrebe (UAM)

Diante de um panorama regional tão diverso, a proposta é refletir acerca da estratégia adotada pela UA como bloco continental em busca da governança na África. Deve-se destacar que o reconhecimento de CERs não significou a extinção de outras iniciativas regionais na África, ou a impossibilidade de criação de novos projetos. Também não significa que entre as próprias CERs reconhecidas não há conflitos de interesse ou sobreposição de afiliações. No entanto, pode-se perceber os esforços no continente para a articulação, através de uma instituição “guarda-chuva”, ou mais abrangente, dotada de uma organização interna. Tais esforços se refletem na crescente coordenação entre os membros da UA em temas que extrapolam aos econômicos de suas CER, como paz, segurança, desenvolvimento e, portanto, na busca conjunta pela governança regional.

 

 

Blocos econômicos e a China na África.


quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Oceania: países

 A Oceania é maior agrupamento de ilhas do planeta, com mais de 10 mil ilhas e 14 países.

Os países da Oceania são:

  • Austrália
  • Estados Federados da Micronésia
  • Fiji
  • Ilhas Salomão
  • Indonésia
  • Kiribati
  • Nauru
  • Nova Zelândia
  • Palau
  • Papua-Nova Guiné
  • Samoa Ocidental
  • Tonga
  • Tuvalu
  • Vanuatu

A Austrália ocupa 90% do território total do continente. Além dos países, são territórios ultramarinos:

  • Ilhas Marianas (dominadas pelos EUA)
  • Ilhas Carolinas (dominadas pela Micronésia)
  • Nova Caledônia (dominada pela França)
  • Território Antártico Australiano (dominada pela Austrália)
  • Dependência de Ross (dominada pela Nova Zelândia)
  • Terra Adélia (dominada pela França)
  • Samoa Americana (dominada pelos EUA)

Paisagem da AustráliaFoto de paisagem da Austrália

Características da Oceania

1. Composição geográfica

A formação do território é predominantemente de origem vulcânica, o que confere à região uma intensa atividade tectônica e vulcânica.

2. Área

Sua área é de 8.480.355 km², com uma densidade demográfica variante: Austrália 2,2 hab/km²; Papua-Nova Guiné 7,7 hab/km²; Nauru 380 hab/km²; Tonga 163 hab/km² e o território da Austrália correspondem a maior parcela da Oceania, com cerca de 90% do continente.

As maiores cidades da Oceania estão localizadas na Austrália e são Sidney, Melbourne, Brisbane e Perth. Outras cidades importantes são Auckland e Wellington, na Nova Zelândia, e Port Moresby, capital da Papua-Nova Guiné.

3. População

Todas as ilhas da Oceania têm a população composta por indígenas. No entanto, na Austrália e na Nova Zelândia os brancos europeus constituem a maioria dos habitantes, especialmente de origem britânica.

Com uma população de cerca de 32 milhões de habitantes, a Oceania é uma região predominantemente urbana. Enquanto 75% da população vive em cidades, 25% dos oceânicos vivem no campo.

Na Austrália e na Nova Zelândia, 85% da população reside em áreas urbanas, enquanto nas ilhas a maior parte dos habitantes estão nas áreas rurais.

4. Economia

Os países mais desenvolvidos (a Austrália e a Nova Zelândia) destacam-se pela fabricação de produtos industrializados e alta tecnologia. Nas ilhas pratica-se o extrativismo e a agricultura, bem como o turismo.

Paisagem da Nova ZelândiaFoto de paisagem da Nova Zelândia

5. Fauna, Vegetação e Clima

A fauna da Oceania possui muitos animais, entretanto, sua posição isolada levou ao surgimento de algumas espécies exóticas encontradas somente naquela região. Dessas, se destacam os cangurus.

Outros animais típicos da Oceania são: coala, dingo, cacatua, diabo da tasmânia, ornitorrinco, quivi, cisne negro, elefante-marinho, kaluta e kowari.

Sua flora é predominantemente composta por florestas tropicais, as quais convivem com o clima desértico na parte interior da Austrália e clima tropical nas ilhas.

Imagem de canguru na praiaCanguruCultura da Oceania

Na Oceania, o inglês é o idioma mais falado, mas essa não é a única língua do continente. Lá também há espaço para língua francesa e para os dialetos nativos.

Em termos religiosos, predomina o cristianismo, sendo liderado por 27% de católicos e 24% de protestantes.

Em decorrência do calor, é costume usar roupas leves e confortáveis.

As típicas tatuagens maoris são conhecidas em todo o mundo e têm origem com os povos indígenas da Nova Zelândia. Para os índios, as mokas - como são chamadas - tem caráter sagrado.

Colonização e História da Oceania

Chamada de Novíssimo Mundo, a Oceania foi o último continente a ser encontrado pelos europeus. O termo Oceania é usado em vários idiomas para indicar um continente que abrange a Austrália e ilhas do Pacífico contíguas. A palavra é formada pela junção de "oceano" mais o sufixo "ia", a exemplo de topônimos como Germânia e Transilvânia.

A primeira onda massiva de emigrados só aconteceu por volta de 6000 a.C. com a chegada dos austronésios oriundos de Taiwan. Eles se propagaram pelas Filipinas e Índias Orientais, até chegarem à Nova Guiné.

Já no período moderno, os britânicos anexaram a Austrália aos seus domínios em 1770, quando habitavam cerca de 300 mil nativos. Subdivididos em cerca de 600 tribos, as quais encontravam-se num estágio cultural muito primitivo, esse fato facilitou a dominação dos ingleses.

No século XVIII a ocupação foi feita por prisioneiros e exilados, bem como pelo estabelecimento de um número reduzido de colonos. Eles se dedicaram ao desenvolvimento da pecuária, uma das principais atividades até agora. Além da pecuária (sobretudo a ovina) desenvolvera-se uma produção de trigo com sucesso. Como resultado deste domínio, a população indígena decai. Os britânicos impõem sua cultura e seus modos de vida, fazendo com que os nativos se tornem a minoria no continente.

Curiosidades da Oceania

  • A Oceania é o menor continente do mundo e também o mais novo.
  • Apesar de ser formado por mais de 10 mil ilhas e por 14 países, só a Austrália ocupa 90% do seu território.
  • A Austrália não faz fronteira com nenhum outro país.