terça-feira, 27 de julho de 2021

 Aula de Geografia 9º ano. 04/08/21.

A formação da Rússia  e a expansão territorial

Chamada de União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), era uma nação socialista que surgiu como resultado direto da Revolução Russa de 1917. A formação da URSS foi resultado da consolidação do poder dos bolcheviques sobre o território do antigo império russo.

A URSS expandiu-se a medida que expulsava os nazistas da Europa Oriental, tendo passado a ocupar territórios que haviam sido tomados pelos nazistas (que ocupariam de forma permanente, até a dissolução do bloco). Estes mesmos territórios, contudo, eram, em sua maioria, parte do Império Russo (antes do desmembramento do mesmo, promovido após a Primeira Guerra Mundial e por decisões da liderança soviética). Para além destes, os territórios na Ásia Central foram anexados à medida que o comunismo avançava sem resistência pela região, de modo que a União Soviética tinha presença em dois continentes. 

O colonialismo e expansão territorial russa foi um processo de descoberta e conquista de novos territórios pela Rússia. Caracterizou-se por oposição à colonização da maioria das outras potências coloniais europeias visto que estavam destinados principalmente aos territórios ultramarinos, mas já a Rússia principalmente a expansão continental nas zonas adjacentes (colonialismo interno). Estendeu sobre regiões que compõem a moderna Polônia, Ucrânia, Bielorrússia, Finlândia, Países Bálticos, Moldávia, Ásia Central, Sibéria e o Cáucaso. Seus primórdios podem ser datados para a conquista moscovita da República da Novogárdia em 1478 e sua subsequente colonização da Moscóvia.

Enquanto as potências europeias realizavam a grande expansão marítima comercial, o Império Russo realizava sua expansão territorial para leste, sudoeste e sudeste, chegando até o Oceano Pacífico através de deslocamentos terrestres. Para se ter uma ideia, em 1542 os russos já tinham conquistado a Sibéria ocidental; em 1620, a central e, em 1650, a oriental. Em 1671, atingiram o Oceano Pacífico e, em 1742, atravessaram o estreito de Bering, dando início à exploração do Alasca.

Embora o colonialismo russo terminou formalmente em 1991 com a independência política das ex-repúblicas soviéticas, a capital russa ainda, na prática, domina os territórios e pode ser dito que mantêm uma relação de neocolonial com eles. Os colonos russos que chegaram na época soviética, ainda tendem a se identificar culturalmente e intelectualmente com Moscou e a Rússia, mais do que nas nações em que vivem, a mídia nas recém-independentes repúblicas não-russas, com exceção dos países bálticos, permanecem fortemente "russificadas".




Exercícios:
1)Uma das principais causas da Revolução Russa foi a situação de injustiça social que afetava as camadas
mais pobres da população no começo do século XX. Qual das alternativas abaixo apresenta características
do contexto histórico da Rússia pré-revolução?
(A) Trabalhadores urbanos, clero e nobreza pagavam altos impostos; setor industrial desenvolvido;
camponeses vivendo em situação de miséria.
(B) Trabalhadores rurais vivendo em extrema situação de pobreza; economia atrasada; altos impostos
pagos pelas camadas mais baixas da sociedade.
(C) Agricultura atrasada, distribuição de renda igualitária; privilégios sociais, políticos e econômicos para a
nobreza.
(D) Boa situação econômica para toda população, falta de democracia, altos impostos pagos pela nobreza
e clero.
2) A Revolução Russa de outubro de 1917 foi liderada por Lênin e os revolucionários prometiam as seguintes ações:
(A) Implantação do sistema capitalista na Rússia após a revolução.
(B) Um governo socialista, apoiado pela nobreza russa.
(C) Distribuição de terras, igualdade social, democracia e participação do clero nas decisões do governo.
(D) Paz (saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial), terra, pão, liberdade e trabalho.

Escreva no seu caderno o exercício e poste no privado.

 Aula de geografia  6º anos - 03/08/21. Atividades.

1) Acerca da influência dos diferentes fatores sobre a dinâmica climática, julgue os itens a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) as diferenças de latitude interferem no clima em razão da temperatura dos oceanos nos diferentes pontos da Terra.

( ) as áreas sob maior influência da continentalidade tendem a apresentar menos umidade, salvo quando há interferência de outros fatores climáticos.

( ) regiões que sofrem com uma menor umidade do ar costumam apresentar uma maior amplitude térmica.

( ) o relevo não exerce influência sobre o clima, sendo apenas modificado por ele.

Desmatamento da Amazônia interfere no ciclo das chuvas

Estudo mostra que o impacto da destruição da floresta pode alterar o clima do Brasil e de países vizinhos. Nos últimos 30 anos, o Brasil já teve 600 mil quilômetros quadrados de terras desmatadas. (Adaptado de: ANBA, 20/03/2009. Disponível em: http://www.anba.com.br/).

2) O impacto do desmatamento da Amazônia sobre o regime de chuvas se dá pela seguinte questão:

a) aumento médio das temperaturas

b) contenção das reservas hídricas subterrâneas

c) diminuição da emissão de umidade para a atmosfera

d) intensificação da convergência das massas de ar

e) aumento das anomalias climáticas cíclicas.

3) Clima é a sucessão habitual dos estados do tempo meteorológico. A grande variação climática no planeta é resultante da interação dos fatores climáticos, que são os responsáveis pela grande heterogeneidade climática da Terra e estão diretamente relacionados com a geografia de cada porção da superfície terrestre.

Em qual das alternativas a seguir há APENAS fatores climáticos, isto é, aqueles que contribuem para determinar as condições climáticas de uma região do globo?

a) Correntes marítimas, temperatura do ar, umidade relativa do ar e grau geotérmico.

b) Temperatura do ar, pressão, altitude, hidrografia e massas de ar.

c) Hidrografia, correntes marítimas, latitude e relevo.

d) Altitude, massas de ar, maritimidade e latitude.

e) Temperatura do ar, umidade relativa do ar, insolação e grau geotérmico.

 

 Aula de Geografia - 6º anos. 02/08/21.

O clima e seus fatores geográficos.

Os principais elementos climáticos são: radiação, temperatura, pressão e umidade. Os principais fatores climáticos são: latitude, altitude, maritimidade e continentalidade, massas de ar, vegetação, correntes marítimas e até o relevo. clima e seus fatores geográficos.

O clima é o conjunto de variações na atmosfera em um determinado local ou região. Trata-se de uma dinâmica que dura um período superior a 30 anos, diferentemente do tempo, que são as oscilações momentâneas nessa mesma atmosfera. Por exemplo, quando dizemos que uma região possui duas estações bem definidas ao longo do ano, estamos falando do clima, mas ao falarmos que hoje choveu e amanhã vai fazer sol, estamos nos referindo ao tempo. Nesse sentido, o clima pode ser compreendido a partir de seus fatores e elementos, termos que, aparentemente semelhantes, referem-se a questões totalmente diferentes. Os elementos climáticos são as grandezas atmosféricas que podem ser medidas ou instantaneamente mensuradas. São os elementos atmosféricos que variam no tempo e no espaço e que se configuram como o atributo básico para se definir o clima da região. Os principais elementos climáticos são: radiação, temperatura, pressão e umidade. 

Os fatores climáticos são as condições que determinam ou interferem nos elementos climáticos e os climas deles resultantes. São eles que ajudam a explicar o porquê de uma região ser quente e úmida e outra ser fria e seca, por exemplo. Os principais fatores climáticos são: latitude, altitude, maritimidade e continentalidade, massas de ar, vegetação, correntes marítimas e até o relevo.

Elementos climáticos

a) radiação: a radiação climática, em linhas gerais, pode ser definida como todo o calor recebido pela atmosfera, a maior parte advinda do sol, mas que também recebe a influência dos seres vivos e dos elementos naturais e artificiais que refletem o calor já existente. A radiação solar manifesta-se em diferentes tons de intensidade ao longo do planeta, o que contribui para a formação das chamadas zonas térmicas ou climáticas da Terra.

b) temperatura: é a mensuração do calor na atmosfera, podendo ser medida em graus celsius (ºC) ou em outras unidades de medida, como fahrenheit (ºF) e o kelvin (K).

c) pressão atmosférica: é o “peso” ou “força” exercidos pelo ar sobre a superfície, pois, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o ar possui massa e, consequentemente, peso. A pressão atmosférica costuma ser medida em milibares (mb).

d) umidade: é a quantidade de água em sua forma gasosa presente na atmosfera. Temos, assim, a umidade absoluta (quantidade total de água na atmosfera) e a umidade relativa do ar (quantidade de água na atmosfera em relação ao total necessário para haver chuva).

Fatores Climáticos

a) latitude: está intrinsecamente ligada às diferenças da radiação solar sobre a Terra. Assim, quanto mais próximo à Linha do Equador (baixas latitudes), mais as temperaturas tendem a aumentar. Por outro lado, à medida que nos direcionamos rumo às zonas polares (altas latitudes), menores tendem a ser as temperaturas.

b) altitude: em regiões mais altas, a pressão atmosfera costuma ser menor, além do fato de a irradiação também ser mais diminuta. Assim a temperatura costuma ser inferior, o que nos faz concluir que quanto maior a altitude, menores as temperaturas e, quanto mais próximo ao nível do mar, maiores as temperaturas. 

c) maritimidade ou continentalidade: são termos que designam, respectivamente, a proximidade de um local do mar ou a sua posição em uma região mais continental, o que interfere diretamente sobre o clima. Isso ocorre porque o solo costuma se aquecer ou se resfriar mais rapidamente do que a água, o que acarreta uma maior amplitude térmica (diferença entre a maior e menor temperatura) ao longo do ano em regiões continentais e o inverso em regiões litorâneas.

d) massas de ar: em função das diferenças de pressão atmosférica, temos a movimentação do ar. Quando esse movimento ocorre em blocos de ar com a mesma temperatura e umidade, formam-se as massas de ar, que transferem suas características para o clima dos locais por onde passam. Massas de ar frio e úmido, por exemplo, são responsáveis por diminuírem as temperaturas e aumentarem a umidade. O encontro entre duas massas diferentes forma as frentes de ar.

e) vegetação: interfere no clima de várias formas diferentes. As principais delas são a contenção ou absorção dos raios solares, minimizando os seus efeitos, e a elevação da umidade por meio da evapotranspiração, o que ajuda a diminuir as temperaturas e elevar os índices de chuva.

f) relevo: também influencia o clima quando as regiões mais altas impedem a passagem de massas de ar, fazendo com que algumas regiões se tornem mais secas ou até desérticas.

g) correntes marítimas: apresentam condições específicas de temperatura, influenciando diretamente o clima. Em regiões em que o mar é mais quente, por exemplo, a evaporação aumenta e eleva a umidade, que se dispersa para outras regiões. Quando as correntes são mais frias, a umidade local diminui e a pressão atmosférica e a umidade passam a ser menores, o que faz com que essa região acabe “sugando” as massas de ar de outras localidades, que passam a sofrer alterações em seus climas.

Além de todos esses fatores, que são os de ordem natural, também é preciso lembrar que o homem acaba se tornando um dos agentes mais intensos de transformação do clima. Ele pode ser responsável tanto por fenômenos climáticos mais localizados (ilhas de calor, inversão térmica e outros) quanto por processos mais amplos e diversificados.

PENA, Rodolfo F. Alves. "Fatores e elementos climáticos"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fatores-elementos-climaticos.htm. Acesso em 27 de julho de 2021.

Atividade: Pesquise sobre os seguintes elementos.

radiação;

pressão atmosférica;

umidade;

temperatura.


 Aula 04/08/21 Geografia 8º anos.

Exercício.

1) A água constitui um elemento fundamental para o desenvolvimento da vida no nosso planeta. 

Com relação a esse elemento, assinale a alternativa correta.

a) A água do planeta está sendo comprometida pela poluição doméstica, industrial e agrícola, além dos desequilíbrios ambientais resultantes dos desmatamentos e do uso indevido do solo.

b) Desvios de água para projetos de irrigação, construção de hidrelétricas, consumo excessivo, desmatamento e poluição têm contribuído para a redução de conflitos entre usuários.

c) A água tem sido utilizada para a geração de energia elétrica, assegurando a sustentabilidade do meio ambiente local.

d) O Brasil possui pouca quantidade de água superficial e subterrânea devido às suas características geológicas dominantes.

e) A diminuição da chuva no Brasil tem sido o maior problema ligado à falta de água para abastecer as cidades.

2) À medida que crescem a população e as cidades, ocorre também uma crescente demanda pela água, que é utilizada de diversas formas, como no uso doméstico, nas indústrias, na agricultura e pecuária. Com relação à demanda de água, assinale a alternativa que mostra onde a água é requerida em maior quantidade.

a) No uso doméstico, pelas atividades cotidianas, como as de limpeza e lazer.

b) Na agricultura, principalmente na irrigação de lavouras.

c) Na pecuária, na dessedentarão de animais

d) Na indústria, principalmente nos parques industriais, para, por exemplo, mover máquinas, resfriar peças e gerar energia.

3) A água é um elemento que está em constante transformação. Sua dinamicidade acarreta em diferentes comportamentos com o passar do tempo e do espaço. Com base, principalmente, na energia solar, ela muda de estado físico e de lugar constantemente, variando entre sólida, líquida e gasosa.

O processo descrito pelo texto corresponde:

a) aos movimentos das águas doces

b) à inter-relação entre água potável e água salgada

c) ao ciclo hidrológico

d) ao processo de evaporação de água

e) à formação de umidade na atmosfera 

4)As alternativas abaixo são compostas por alternativas e formas de preservação e redução do desperdício de água, EXCETO:

a) aproveitamento das águas das chuvas

b) diminuir o consumo de produtos que utilizam muita água em sua produção

c) não poluir os rios e cursos d’água

d) não destruir matas ciliares e de galeria

e) substituir hidrelétricas por termelétricas.


 Aula de Geografia - 02/08/21 / 8º anos

A questão da água na América Latina.

A América Latina é a região com mais água doce no planeta: Brasil, Colômbia e Peru estão entre os dez países com a maior quantidade de recursos hídricos. Além disso, mais de 70% das águas são despejadas sem tratamento nos rios e oceanos da região. 

Estamos em meio a uma profunda crise civilizatória. O modelo civilizatório ocidental, alicerçado na exploração de seres humanos por outros seres humanos e na intensa exploração da natureza por uma restrita elite mundial, já não tem mais sustentação. Dos seis bilhões de pessoas que habitam a face do planeta, apenas 1,7 bilhões pertence ao modo consumista e predador da civilização contemporânea. Para sustentar os caprichos dessa elite mundial são necessárias 1,5 Terras para alguns, ou até seis Terras para outros. Essa elite não está apenas no primeiro mundo, mas também tem seus nichos no segundo, terceiro e quarto mundo. Estender esse modelo de produção e consumo a todos os seres humanos é impossível, pelos próprios limites desses bens em nosso planeta. Para sustentar esse modelo o maior tempo possível para uma elite restrita, é preciso restringir o acesso dos demais a esses bens. O melhor mecanismo para selecionar os incluídos do modelo é aplicar as regras do mercado a todas as dimensões da existência. Quem puder comprar, entra. Quem não puder está posto de fora. A consciência dos limites do planeta começou surgir a partir da década de 60, mas aprofundou-se na década de 70 e generalizou-se a partir da década de 80. A Cúpula Mundial do Meio Ambiente no Rio de Janeiro consagrou a questão ambiental como fundamental para o destino da humanidade e do planeta Terra. Coincide com a tomada de consciência dos limites do planeta e implantação mundial do neoliberalismo. Não foi por acaso. A elite mundial percebeu os limites do planeta e que seu “modus vivendi” não poderia jamais ser estendido a toda a humanidade. Então criou um mecanismo para estabelecer um “limite natural” aos que têm acesso aos bens e os que jamais o terão, isto é, aprofundou e tenta estender para todas as dimensões da vida as regras do mercado. Assim, através das regras do mercado, a elite mundial reservou para si os bens que antes também tinha destinação universal. Entre eles está a água. A regra número um do mercado é transformar todos os bens em mercadoria. Nesse sentido, o mundo passa hoje pela disputa dos últimos bens da natureza que ainda não foram privatizados. São muito poucos: restavam ainda a própria vida, água, sol e ar. A vida está sendo privatizada através do patenteamento de sementes, princípios ativos de plantas e pelo avanço da ciência na própria genética humana. O sol e o ar ainda não descobriram mecanismos de privatização. Mas a privatização dos solos, da água e da biodiversidade segue a passos largos em todo o planeta.

 A questão da água

A privatização da água não se dá ao acaso, ou de forma dispersa. Ela passa pela elaboração de grandes estratégias, mapeando a abundância da água nas regiões do planeta e construindo planos que, ao longo prazo, permitam a apropriação privada desse bem em escala mundial. Vamos citar aqui rapidamente os planos que existem desde o Canadá até o sul do continente latino americano, para termos uma ideia mínima do que está sendo estrategicamente pensado. Por trás desses planos estão sempre grandes empresas transnacionais, a intermediação dos organismos multilaterais como Bird, Banco Mundial e FMI, sempre em articulação com os governos e elites locais dispostas a transferir o patrimônio público para empresas privadas. Normalmente esses planos visam investimentos em infraestrutura. Posteriormente, pelos tratados de livre comércio, seja em nível continental como a Alca, ou tratados bilaterais (Os TLCs – Tratados de Livre Comércio), essas infraestruturas acabam privatizadas.

Plano “Puebla Panamá” na América Central. O Plano é um conjunto de grandes projetos de investimento em infraestrutura, transporte, comunicações, energia, turismo e outras obras em países da América Central e nos estados do sul do México. Abrange Puebla, Vera Cruz, Guerrero, Oaxaca, Chiapas, Tabasco, Campeche, Yucatán, Quintana Rôo, Belize, Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica e Panamá. Vai desde Puebla, México, até o Panamá. Através de ferrovias, rodovias, portos, comunicações e uma rede elétrica que permita interligar e explorar o potencial hidroelétrico de toda região, puxando energia na direção do norte. Fundamentalmente visa facilitar o acesso aos bens naturais da região, criar facilidades para escoamento dos produtos do México e Estados Unidos, controlar os guerrilheiros da região e controlar as migrações. Um dos objetos principais de cobiça é a água. Só o estado de Chiapas, com forte presença da guerrilha, contém 40% de toda água doce do México. Mas a América Central é toda rica em água doce. Uma série de empresas transnacionais, interessadas nessa água, tem se instalado na região, principalmente cervejarias, inclusive a Ambev com uma fábrica na Guatemala e outra na República Dominicana. 

Há também um potencial hidroelétrico fantástico. Só no México está prevista a construção de 25 novas barragens o que poderá remover cerca de oito milhões de indígenas dos 10 milhões que habitam essas regiões.

IIRSA (Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional da América do Sul). Por hora é mais uma concepção estratégica que uma realidade. Também se planeja corredores industriais, hidrovias, rodovias que conectem os lugares mais recônditos de toda a América Latina, inclusive a região amazônica, onde estariam 20% de toda água doce do mundo. Mas não é apenas a Amazônia que é rica em água doce. Toda bacia do Prata é também rica em água doce, considerada a segunda do mundo, logo depois da Amazônica. É nessa região também que está o Aquífero Guarani, um mar subterrâneo de água doce. Os principais interessados são as empresas engarrafadoras de água e as fabricantes de bebidas que demandam muita água. No Brasil dispensa comentários o plano estratégico no Estado Brasileiro para a construção de barragens. É também do conhecimento comum que hoje a construção de barragens foi repassada para as empresas privadas, o que têm acarretado mais problemas para os atingidos por barragens, que agora têm que negociar com particulares e não mais com o governo.

NAWAPA (North American Water and Power Alliance). Esse é um plano dos americanos do Norte. Pretende desviar vastos recursos de água do Alaska e do Oeste do Canadá para os Estados Unidos. Esse é o plano de infraestrutura. O plano de livre comércio da região é o Nafta. Já existem problemas sérios na exploração das águas canadenses pelos Estados Unidos. Nos dias atuais, quando toda riqueza natural do planeta já está mapeada, os colossais interesses privados não têm dificuldades de armar suas estratégias. Quando se trata da disponibilidade de solos, água doce e biodiversidade, as Américas, principalmente a Central e do Sul, estão necessariamente incluídas em qualquer grande estratégia, exatamente pela abundância que possuem desses bens imprescindíveis para o futuro da humanidade e da vida no planeta.

O novo discurso sobre a água

O discurso sobre a água mudou rapidamente nos últimos anos. O bem abundante e sem valor, “insípido, inodoro e incolor”, rapidamente tornou-se “ouro azul, escasso, dotado de valor econômico, objeto de cobiça, fator de guerras entre as nações”. Esse discurso não é ingênuo, e exige um difícil discernimento para distinguir o que é realidade e o que são os interesses daqueles que o produzem. Em primeiro é necessária a distinção entre água e recursos hídricos. Água é um bem da natureza que está no planeta há bilhões de anos. É o ambiente onde surgiu a vida e componente de cada ser vivo. Por isso, o supremo valor da água é o biológico. Recurso hídrico é a parcela da água usada pelos seres humanos para alguma atividade, principalmente econômica. Portanto, água é um conceito muito mais amplo que recurso hídrico, embora sejam indissociáveis.A questão é que o uso da água hoje é muito mais intenso que em algumas décadas atrás. Hoje, a média mundial é que da água doce utilizada, 70% destinam-se para agricultura, 20% para indústria e 10% para o consumo humano. Esse uso intenso da água, principalmente na agricultura e na indústria, ocorre num ritmo mais acelerado que a reposição feita pelo ciclo natural das águas. Dessa forma, muitos mananciais estão sendo eliminados pelo sobre uso que deles se faz. Pior, ao devolver a água para seu ciclo natural, ela vem contaminada pelos agrotóxicos da agricultura e pela química da indústria. A falta de saneamento ambiental, sobretudo em países pobres, colabora para a contaminação dos mananciais. Em consequência, hoje no planeta, segundo a ONU, 1,2 bilhões de pessoas não têm acesso à água potável e 2,4 bilhões não têm acesso ao saneamento. O impacto na saúde humana e no meio ambiente é uma tragédia. Portanto, a chamada “crise da água” é de quantidade e qualidade, não por razões naturais, mas pelo uso irresponsável que o ser humano dela faz. Agrava-se ainda mais essa situação quando a ambição, visando usos futuros privados da água, também a privatiza. A escassez produzida então passa a ser quantitativa, ou qualitativa, ou social, ou em todos esses níveis simultaneamente. O crescimento populacional ajuda agravar a situação. Nesse sentido, a crise da água é progressiva. A posição da ONU é clara, ou se muda o modo de gestão das águas, ou essa será pior crise que a humanidade já enfrentou em sua história sobre o planeta. Sem dúvida a chave da questão está no intenso uso agrícola e industrial da água. A água ainda é usada para navegação, pesca, geração de energia elétrica, uso doméstico em geral, além de outros. É o chamado “uso múltiplo da água”. Porém, quando se constata que 70% em média vai para a agricultura, é preciso se perguntar que agricultura é essa que consome água em tamanhas proporções que chega a desequilibrar o próprio ciclo das águas. É uma agricultura de primeira necessidade, ou é uma agricultura que visa produzir permanentemente bens que na verdade são sazonais, consumidos por uma restrita elite mundial? Essa resposta é variada e depende de país para país. Na Ásia a produção de arroz é um bem fundamental. No Brasil, na região do Vale do São Francisco, a água é usada para produção de frutas para exportação, ou até mesmo para irrigar cana para produção de álcool e açúcar. O etanol, que move carros no Brasil e na Europa, pode ser visto como um combustível limpo, desde que não se perceba a água embutida em sua produção. A Transposição do rio São Francisco para o Nordeste Setentrional visa, sobretudo, a produção da camarões em cativeiro e a fruticultura irrigada. O conceito de escassez, introduzido como fundamento econômico pelos neoclássicos, agora também é aplicado na questão da água. Para esses pensadores, um produto tem mais valor econômico quanto mais escasso ele for. Por consequência, aplicar o conceito de “escassez” à água tem uma clara conotação ideológica dos princípios liberais dos neoclássicos. Entretanto, no tocante à água, sua escassez quantitativa e qualitativa não é uma questão natural, mas produzida pela mão humana. Portanto, pode ser evitada. A própria ONU afirma que a crise da água é mais uma questão de gerenciamento que de escassez. Um dos argumentos utilizados para justificar a escassez da água é que 97,6% das águas do planeta são salgadas e apenas 2,4% são água doce. O quadro abaixo nos dá uma visão detalhada da distribuição da água no planeta.as águas são despejadas sem tratamento nos rios e oceanos da região. 


 6° ANO – GEOGRAFIA – profa. Nazaré Ramos.

PERCURSO 12 do seu livro de geografia. 26/07/21

 AS INTERVENÇÕES HUMANAS NA DINÂMICA CLIMÁTICA. 

Escassez de água potável, aumento das inundações e do nível do mar, além da insegurança alimentar, serão consequências das mudanças climáticas. ... Extinção de várias espécies, derretimento das geleiras e aumento do nível do mar são apenas algumas das consequências desencadeadas pelo aumento da temperatura global.

As mudanças climáticas são alterações no estado do clima da Terra que persistem por um longo período de tempo. Esse fenômeno, que foi observado em toda a história da Terra, pode ter origem natural ou antrópica. Atualmente essas mudanças têm ocorrido de forma intensa em razão da ação do homem. As mudanças climáticas são uma grande ameaça à biodiversidade e são um dos principais problemas ambientais do século XXI. Aqui discutiremos sobre as principais causas das mudanças climáticas, as suas consequências e as ações para tentar mitigar esse problema. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês), as mudanças climáticas, também chamadas de alterações climáticas, "referem-se a uma alteração no estado do clima que pode ser identificada (ex.: por meio de testes estatísticos) através de alterações na média e/ou na variabilidade das suas propriedades e que persiste durante um longo período de tempo, tipicamente décadas ou mais”. As mudanças climáticas sempre ocorreram durante toda a história da Terra. Elas podem ocorrer de forma natural, em virtude, por exemplo, de grandes períodos de atividade vulcânica, mudanças na inclinação do eixo Terra, entre outros. No entanto, nos últimos tempos, as ações antrópicas agravaram as alterações climáticas, principalmente após a Revolução Industrial. Mudanças climáticas e o aquecimento global. Uma das principais causas das mudanças climáticas é o aumento dos gases de efeito estufa na atmosfera. A superfície da Terra recebe constantemente radiação solar. Essa radiação é refletida de volta ao espaço pela superfície da Terra e outros componentes da atmosfera. Os gases de efeito estufa absorvem parte dessa radiação que seria irradiada de volta ao espaço, mantendo, assim, o planeta aquecido. Esse efeito é conhecido como efeito estufa e é um processo natural. São gases de efeito estufa: vapor d´água, dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), entre outros.

O efeito estufa é um processo natural, no entanto, o aumento de gases de efeito estufa na atmosfera, por causa da ação antrópica, tem acentuado esse fenômeno e causado o aumento da temperatura média do planeta, o que chamamos de aquecimento global. Embora muitos gases estejam relacionados ao aquecimento global, o CO2 tem um papel de destaque, em virtude da grande quantidade de emissão desse gás pelas ações antrópicas. A quantidade de CO2 na atmosfera aumentou mais de 32% desde a Revolução Industrial. Esse aumento de CO2 na atmosfera está relacionado, principalmente, com a queima de combustíveis fósseis, além das queimadas de florestas e atividades industriais. A Terra passa por variações climáticas naturais. Nos últimos 400 mil anos, por exemplo, ela passou por quatro ciclos distintos, glaciais e interglaciais. A última glaciação ocorreu há cerca de 20 mil anos, e a Terra demorou cerca de 10 mil anos para se aquecer novamente e entrar na fase interglacial. No entanto, tem-se observado nas últimas décadas que o aumento na temperatura média do planeta tem ocorrido cerca de 50 vezes mais rápido do que no ciclo natural. De acordo com modelos do IPCC, em 2100, o planeta deverá ter um aumento na sua temperatura entre 2º C e 4,2º C acima da temperatura do período pré-industrial.

 O aumento da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, por meio das atividades industriais, por exemplo, é responsável pelo aquecimento global.

Atividade:  A partir da leitura do texto acima, responda as questões abaixo.

O que é efeito estufa?

O que são mudanças climáticas?

Escreva e responda no seu caderno de caneta. Depois poste no meu privado.

Aula de Geografia  6º anos - O impacto das mudanças climáticas - 27/07/21.

As mudanças climáticas pelas quais o planeta vem passando, por causa das ações antrópicas, podem gerar diversos impactos, que deverão ser mais graves em países com menor capacidade para se adaptar às mudanças que ocorrerão. São consequências:

Aquecimento global; Perda de cobertura de gelo nos polos; Subida do nível médio das águas do mar; Aumento da frequência de fenômenos climáticos extremos, como secas e chuvas; Alterações na disponibilidade de recursos hídricos; Desertificação; Alterações nos ecossistemas e perda de biodiversidade; Risco de insegurança alimentar e do colapso dos sistemas alimentares; Impactos na saúde e bem-estar da população humana. 

Como atenuar mudanças climáticas?

As mudanças climáticas já vêm causando diversos impactos em todo o mundo, diante disso, é essencial que se busquem maneiras de atenuar essas mudanças. É importante que se limite o aumento da temperatura global para que ele se mantenha abaixo de 2 ºC em relação ao período pré-industrial, preferencialmente, abaixo de 1,5 ºC. Em dezembro de 2015, foi assinado o Acordo de Paris, um documento no qual os países reconheciam as mudanças climáticas como uma ameaça urgente e irreversível para todas as populações e que políticas para a redução de emissão de gases de efeito estufa, como o CO2, deveriam ser implementadas, como por meio do investimento em energias limpas. No entanto, alguns estudos mostram que as medidas tomadas até agora não são suficientes para alcançar essa meta. É essencial que o governo, as instituições privadas e a sociedade civil trabalhem juntos na busca por iniciativas para atenuar as mudanças climáticas.

O papel do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)

O IPCC é um órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), criado em 1988, que realiza regularmente avaliações sobre as mudanças climáticas, indicando implicações e riscos, além de fornecer alternativas para o problema. As avaliações são realizadas por intermédio da análise da produção do conhecimento sobre esse tema em todo o mundo, observando os pontos de consenso entre os cientistas e apontando os pontos nos quais ainda são necessárias mais pesquisas. Os relatórios produzidos pelos cientistas do IPCC são essenciais para as discussões e negociações sobre as ações para combater as mudanças climáticas.

O IPCC não produz a própria pesquisa. Os relatórios são produzidos pela análise dos trabalhos realizados por diversos cientistas espalhados pelo mundo. Grupos de cientistas têm trabalhado de forma a descrever como tem sido o comportamento do clima ao longo dos anos. Para isso, usam dados de indicadores climáticos, como as temperaturas próximas à superfície da Terra, umidade atmosférica, precipitação pluviométrica, nível do mar, gelo marinho do Ártico, intensidade e frequência de extremos climáticos, entre outros. Por intermédio da análise de dados empíricos e da construção de modelos, pode-se projetar também como serão as condições climáticas no futuro e como eram no passado.

 As mudanças climáticas podem causar alterações em habitat, causando a extinção de várias espécies.

Atividade: Escreva e responda no seu caderno de caneta. Depois poste no meu privado.

Com base em projeções realizadas por especialistas, prevê-se, para o fim do século XXI, aumento de temperatura média no planeta entre 1,4 ºC e 5,8 ºC. Como consequência desse aquecimento, possivelmente o clima será mais quente e mais úmido, bem como ocorrerão mais enchentes em algumas áreas e secas crônicas em outras. O aquecimento também provocará o desaparecimento de algumas geleiras, o que acarretará o aumento do nível dos oceanos e a inundação de certas áreas litorâneas.

1) As mudanças climáticas previstas para o fim do século XXI

a) provocarão a redução das taxas de evaporação e de condensação do ciclo da água.

b) poderão interferir nos processos do ciclo da água que envolvem mudanças de estado físico.

c) promoverão o aumento da disponibilidade de alimento das espécies marinhas.

d) induzirão o aumento dos mananciais, o que solucionará os problemas de falta de água no planeta.

e) causarão o aumento do volume de todos os cursos de água, o que minimizará os efeitos da poluição aquática. 

2) As mudanças climáticas estão ocorrendo e já é possível notar algumas modificações que provavelmente relacionam-se com a ação do homem. Assim sendo, são necessárias ações urgentes para que nosso impacto no meio ambiente seja reduzido.

 Analise as alternativas abaixo e marque aquela que não indica uma forma de deter o avanço das mudanças climáticas.

a) Realizar técnicas na agricultura que evitam a emissão de carbono.

b) Criar programas de reflorestamento, principalmente em áreas urbanas.

c) Aumentar o uso de combustíveis fósseis.

d) Realizar frequentemente a regulagem dos carros.

e) Realizar consumo consciente.

 Aula de Geografia profa. Nazaré Ramos - 9º ano - 28 /07/2021

COLAPSO DA UNIÃO SOVIÉTICA - 

Em 1985, Mikhail Gorbatchev assumiu como Secretário-Geral do Partido Comunista da União Soviética. Gorbatchev conhecia os problemas da União Soviética e tentou superá-los pela glasnost (“transparência”) e pela ”perestroika” (“restruturação”). A primeira consistia em eliminar os aspectos mais repressivos do autoritarismo soviético, visando implantar liberdades democráticas, além de estabelecer melhores relações com o Mundo Ocidental, visando encerrar a “Guerra Fria”. Já a perestroika objetivava modernizar a economia soviética. As reformas tiveram consequências negativas para a União Soviética. As razões disso foram: a inferioridade tecnológica que impediu o país de aprimorar sua economia; o fato de que o Presidente Ronald Reagan (1880 – 1888) acelerou à corrida armamentista, forçando a União Soviética a gastos extraordinários e fora de seu alcance; a perda dos benefícios sociais provocada pela transição para uma economia de mercado irritou a população russa que, progressivamente, foi deixando de apoiar o governo Gorbatchev; os movimentos populares que provocaram a queda do socialismo nos “países satélites” do leste europeu; a diversidade étnica da União Soviética, cujo enfraquecimento provocou levantes e ambições nacionalistas e, finalmente, a tentativa de um golpe, por parte dos comunistas mais ortodoxos, no sentido de bloquear as reformas. Na resistência a essa solução golpista, destacou-se Boris Yeltsin, então presidente da República Socialista Soviética da Rússia. Em dezembro de 1991, após inúmeras das ex-repúblicas soviéticas terem se separado, Yeltsin instituía a Comunidade de Estados Independentes.

Atividade - Responda o que significa:

Guerra Fria;

Glasnost;

Perestroika.


A Rússia (em russo: Росси́я, transl. Rossía, pronúncia russa: [rɐˈsʲijə], oficialmente Federação Russa, é um país localizado no norte da Eurásia. Com 17 075 400 quilômetros quadrados, a Rússia é o país com maior área do planeta, cobrindo mais de um nono da área terrestre. É também o nono país mais populoso, com 142 milhões de habitantes. Faz fronteira com os seguintes países, de noroeste para sudeste: Noruega, Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia (ambas através do exclave de Kaliningrado), Bielorrússia, Ucrânia, Geórgia, Azerbaijão, Cazaquistão, China, Mongólia e Coreia do Norte. Também tem fronteiras marítimas com o Japão, pelo Mar de Okhotsk, e com os Estados Unidos, pelo Estreito de Bering.

Atividade:
Aula de Geografia 9º ano. Professora Nazaré Ramos. 28/07/21.
Marque a resposta correta.
1) O colapso da URSS, que aconteceu entre 1985 e 1991, teve como um de seus pontos mais marcantes a polarização entre o setor “linha-dura” do comunismo soviético, liderado por Valentin Pavlov, e o setor liberalizante e modernizador, representado por Boris Yeltsin. Em 18 de agosto de 1991, o setor linha-dura promoveu contra o então secretário-geral da URSS, Mikhail Gorbatchev:
a) um boicote nas eleições gerais do partido.
b) um complô para colocá-lo contra Yeltsin.
c) um golpe de Estado.
d) um atentado a tiros.


 Atividade 8º anos 28 /07/21. Aula de Geografia.

Questão 01 

Os “rios voadores” são:

(A) cursos de água atmosféricos, formados por massas de ar carregadas de vapor de água, muitas vezes acompanhados por nuvens, e são impulsionados pelos ventos. 

(B) rios que se formam na atmosfera a partir da respiração da Floresta Amazônica e sobrevoam nossa cabeça. 

(C) cursos de água terrestres que se formam a partir da chuva e percorrem o Brasil até o Sul do país. 

(D) fluxos concentrados de vapores atmosféricos formados por massas de ar invisíveis que se deslocam do Sul do país até a região Sudeste do Brasil.


Questão 02 “Rios voadores“ são: 

A) Cursos de rios terrestres e de quedas de água, presentes na floresta e que contribuem para a manutenção da umidade local e a precipitação de chuvas, bem como retroalimentação do ciclo da água. 

B) Cursos de águas das cachoeiras, demais quedas de água, que se evaporam no ar e se encarregam de umidificar a floresta e contribuir para a precipitação de chuvas e retroalimentação do ciclo da água. 

C) Cursos de água atmosféricos dispensáveis, uma vez que apenas contribuem para a manutenção da umidade, não tendo nenhuma relação com a atividade pluvial.

D) Cursos de água atmosféricos, invisíveis, formados por vapor de água, muitas vezes acompanhados por nuvens, impulsionados pelos ventos, umidificam a floresta e contribuem para a precipitação de chuvas.

Questão 03 “Rios voadores“ são: 

Demonstrada a importância da Floresta Amazônica para a regulação climática do Brasil, considere as afirmações a seguir. 

I. O solo pobre em nutrientes sob a Floresta Amazônica impossibilita que esta atue como uma importante fonte de estoque de carbono. 

II. O avanço da pecuária e a diminuição das áreas florestais influenciam negativamente sobre o sequestro de carbono, uma vez que há a diminuição de seres fotossintetizantes. 

III. Os serviços ambientais prestados pelas florestas tropicais garantem uma melhor qualidade de vida no planeta. 

IV. Além dos produtos extraídos diretamente das florestas, estas apresentam valores de uso indireto tais como controle contra as cheias, manutenção dos ciclos da água e armazenamento de carbono. 

V. A conversão das florestas implica redução dos serviços de polinização, mas isso não influencia no sucesso das colheitas de monoculturas. 

Está correto apenas o que se afirma em 

a) I, II e III 

b) II, III e V 

c) I, II, III, IV e V 

d) II,III e IV 

e) II, III, IV e V


 27/07/21. Geografia  dos 8 º anos.

Aula de Geografia - profa. Nazaré Ramos - 19/07/21.

América - A América é o continente com maior extensão latitudinal, com a segunda maior área e o terceiro quantitativo populacional mais numeroso.

A América – que também costuma ser chamada de “Américas” quando tratada em seu todo – é um continente localizado nos hemisférios norte, sul e ocidental, situando-se entre os oceanos Pacífico e Antártico. A sua área de 42.459.000 km² torna-a o segundo maior continente do mundo, ficando atrás apenas da Ásia. É o continente com maior extensão no sentido norte-sul, sendo o único a ocupar todas as faixas climáticas do planeta, uma vez que é cortado pela Linha do Equador e também pelos dois trópicos (Câncer e Capricórnio).

Aspectos populacionais da América

Com uma população de 953,6 milhões de pessoas (2012), o continente americano é o terceiro mais habitado, depois da Ásia e da África. Em virtude do processo de colonização de seus territórios, há uma grande variedade étnica, envolvendo os inúmeros povos nativos que habitavam em tempos pré-colombianos, grupos indenitários europeus e as várias etnias africanas, advindas por meio do processo de escravidão colonial.

Divisões regionais da América

Em termos de divisão regional, há várias maneiras de classificar e agrupar os países americanos. As duas formas mais utilizadas obedecem à posição geográfica e às composições etnolinguísticas. Na primeira divisão, esse continente é dividido em América do Norte, Central e do Sul. Isso porque, na verdade, ele é formado por duas grandes massas de terras unidas por um istmo (porção continental mais estreita). Essas massas continentais são as Américas do Norte e do Sul, enquanto a pequena porção de terras e ilhas compõem a América Central. Na segunda divisão, há uma separação entre América Anglo-Saxônica e América Latina. Essa divisão, no entanto, não se circunscreve apenas em relação ao idioma e às etnias, pois, na América do Norte, há povos que falam idiomas derivados do latim, como o Francês e o Espanhol, enquanto na América Latina existem alguns países em que o inglês é uma das línguas oficiais adotadas. E isso sem falar nas centenas de idiomas de origem nativa, como o guarani, o amairá e muitos outros. O que se pode dizer com toda a certeza é que a América Anglo-Saxônica é composta por países desenvolvidos (Canadá e Estados Unidos) e a América Latina é composta por países subdesenvolvidos e emergentes (o México, toda a América Central e a América do Sul).

Colonização e ocupação territorial

Os primeiros povos a ocupar o continente americano chegaram a esse continente há mais de 15 mil anos. Estudos estimam que eles eram grupos advindos da Ásia, através da passagem pelo Estreito de Bering, que, nesses tempos, encontrava-se congelando, possibilitando a migração por terra. Em 1492, iniciou-se a colonização europeia com a chegada de Cristóvão Colombo. O nome “América”, inclusive, é uma homenagem a Américo Vespúcio, o primeiro a descobrir que aquelas terras se tratavam, na verdade, de um novo lugar ainda desconhecido pela civilização ocidental.

Economia da América

Economicamente, a maior parte dos países americanos é considerada periférica ou em desenvolvimento, com exceção dos Estados Unidos e do Canadá, considerados como países centrais. Em todos eles, a agricultura é bastante difundida, tornando-se o principal foco de exportações na América Latina. Os dois mais desenvolvidos são, obviamente, as nações mais industrializadas, apesar de países como Brasil, México e Argentina também apresentarem elevados níveis de produção fabril. No entanto, nesses últimos, as principais empresas são estrangeiras, ou seja, multinacionais advindas de países ricos e que se instalam nesses locais em busca de mão de obra barata e maiores concessões tributárias e ambientais.

Há dois blocos econômicos principais: o NAFTA (Tratado Norte-Americano de livre comércio), composto por EUA, Canadá e México; e o Mercosul (Mercado Comum do Sul), tendo como membros permanentes Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela; como membros associados Bolívia, Chile, Peru, Equador e Colômbia; e como membro observador o México. Há também outros blocos, como a ALADI (Associação Latino-Americana de Integração), a ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas), entre outras composições minoritárias.

Aspectos Físicos

As terras compostas pelo continente americano são consideradas geologicamente antigas, apresentando composições que foram muito transformadas pelos agentes externos ou exógenos de transformação do relevo. No entanto, há também algumas formas de relevo mais recentes, geralmente posicionadas em toda a sua porção oeste banhada pelo Pacífico, como as cadeias de montanhas formadas pela Cordilheira dos Andes e pelas Montanhas Rochosas, ambas as composições formadas pelas ações do tectonismo. Na porção leste, o relevo mais acidentado propicia uma maior predominância de planícies (como a do Amazonas, no sul, e do Mississipi, ao Norte) e de planaltos (como o Planalto do Labrador e o Planalto Central). Tais composições evidenciam as pluralidades naturais existentes na geomorfologia americana. Em virtude de sua elevada distância latitudinal, há uma grande variedade de climas, com a presença de pelo menos dez tipos climáticos, que vão desde o Polar, no extremo norte, ao semiárido no Nordeste do Brasil e na região fronteiriça do México com os Estados Unidos. Há também climas de Montanha, Mediterrâneo, Temperados, Tropicais, Subtropicais, Equatoriais e muitos outros.

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https://www.youtube.com/watch?v=r4NUnd8o6wY.

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