quarta-feira, 12 de agosto de 2020

America Central e America do Sul aspectos socioeconômicos


America Central e America do Sul aspectos socioeconômicos – 8ºano

Se a América do Norte é a mais desenvolvida e a América Central é a mais subdesenvolvida das três Américas, a América do Sul seria a América intermediária economicamente sendo a América em desenvolvimento.
Economia da América
Economicamente, a maior parte dos países americanos é considerada periférica ou em desenvolvimento, com exceção dos Estados Unidos e do Canadá, considerados como países centrais. Em todos eles, a agricultura é bastante difundida, tornando-se o principal foco de exportações na América Latina.
Os dois mais desenvolvidos são, obviamente, as nações mais industrializadas, apesar de países como Brasil, México e Argentina também apresentarem elevados níveis de produção fabril. No entanto, nesses últimos, as principais empresas são estrangeiras, ou seja, multinacionais advindas de países ricos e que se instalam nesses locais em busca de mão de obra barata e maiores concessões tributárias e ambientais.
Há dois blocos econômicos principais: o NAFTA (Tratado Norte-Americano de livre comércio), composto por EUA, Canadá e México; e o Mercosul (Mercado Comum do Sul), tendo como membros permanentes Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela; como membros associados Bolívia, Chile, Peru, Equador e Colômbia; e como membro observador o México. Há também outros blocos, como a ALADI (Associação Latino-Americana de Integração), a ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas), entre outras composições minoritárias.
A economia dos países da América Latina tem suas principais atividades produtoras voltadas para o setor primário, que corresponde à produção de produtos agropecuários, extração vegetal, animal e mineral.

Após a Segunda Guerra Mundial países como Brasil, México, Argentina tiveram que se industrializar, pois os países que os abasteciam de mercadorias industrializadas estavam em processo de reconstrução devido à guerra, então, não tendo quem produzisse, tiveram que conduzir substituição de importação.
 
 Outra característica dos países latinos é a industrialização tardia que veio a ocorrer apenas no século XX, tendo em vista que a Revolução Industrial teve início no final do século XVIII início do XIX, totalizando quase 100 anos de atraso e, por último, a grande dependência financeira em relação aos países ricos.
Já no iniciou do século XXI, há uma consolidação dos regimes democráticos nos países latino-americanos. Em conjunto, é possível se verificar que o ritmo de crescimento econômico também tem representado um crescimento significativo. Esse crescimento econômico, juntamente com os programas governamentais de transferência de renda, tem demonstrado uma queda expressiva nos indicadores de pobreza. Ainda assim as desigualdades sociais são gritantes, e o número de pobres ainda é elevado.
Resumindo, as questões apontadas são realidades comuns a todos os países latinos que tiveram parecidas bases históricas de colonização de exploração que refletem na realidade atual, os países são diferentes, porém os problemas são basicamente os mesmos.





Nenhum comentário:

Postar um comentário